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sexta-feira, 24 de abril de 2015
como ficar Odara com a língua de Lara cortada
para o coro do café da manhã
onde a banda não passa, nonde não há
nem um fio filo de corrupção no calção
nem caça e nem aquele u do dejá-vu-do
-visto, já visto + as burocracias
de gente comprando e urrando a cor currupira do cação
com o vento no muco da mão,
e a rampa e a ripa daquela madeira nunca acabada de lixar
porque o buraco é mais barraco que o vento do vulcão chileno
e para o barro barroco de três mil anteontens
quem se lixa? e quem se bixa? e quem se lusca e fusca
para o vis-à-vis da revista para o mar?
e quem consegue amar
sem os embustes do basta de balaustradas
de lustres e de lambuzes
e serve mujica límpido e longe das moscas
com as mucamas moucas e as lindas loucas no café já de manhã?
sim, ó o óh roberto piva
com suas pias de presídio, onde foi parar
o sacrifício à tarkovski? xamãs isolados nas selvas,
pero no tanto, só pistas de pó da fossa fosforescente
e a bossa que não me deixa duvidar