sábado, 14 de maio de 2016

um "poema diário"

18 de abril de 2016

Hoje paramos a avenida Madre Benvenuta.
Fizemos milhares de vídeos, palavras, desordem.
Renascemos a mãe dos bem viados bem-vindos.
Semeamos amanhãs
com gotas de nosso cuspe,
com saias e muito suor de palma contra palma.
Fomos palco
para o espetáculo de nós mesmos.
Nós tantos assim
estamos vivos, somos       mulher
                                                  país
                                                        púrpura e
lance lancinante contra a servidão armada
de ternos e gravatas.
Sim, contra o ar enviesado dos furtos do calendário
só nos resta o sumo salpicado
de ais    de és    de uis
e dos urros de todos os guris.