Sobre a ponte, a moça-fantasma
combate as dores da névoa.
No trinado do telefone,
uma mensagem,
acordo, digo
ele pode ressuscitar, de repente,
em plena madrugada,
de pé na mesa de um bar,
gravando os stories
ao sono das perdas.
E diz: Olá, boa noite, moça,
por que não desce do aço da sua ponte?
Então
guardamos as máscaras, num lapso feliz
do cotidiano, como se ainda
se recebessem cartas.
guardamos as máscaras, num lapso feliz
do cotidiano, como se ainda
se recebessem cartas.